A bicicleta não é apenas uma ferramenta de transporte, mas um meio de emancipação, uma arma de libertação. Liberta o espirito e o corpo das inquietudes morais e das doenças físicas do mundo moderno, da ostentação, da convenção e da hipocrisia aonde a aparência é tudo, mas não somos nada. By Paul de Vivie



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Volta Rio do Julio

Mais um pedal fodástico marcado pelo pessoal do O2 que iria testar a nossa resistência e realmente testou.
Saimos de Curitiba em 9: eu, Fabio, Lyra, Galiano, Renato, Pedro,
Luis e os anfitriões rs Du e Lulis.

As bikes foram numa carretinha muito boa, que não precisavam tirar nada delas, só amarrar e pronto, fácil, fácil.
Saímos do ponto de encontro e fomos pegar o Arce, de lá zarpamos e nos encontramos com o Fabricio e Zé Marcos
Os últimos três aventureiros ou corajosos iríamos encontrar numa lanchonete no pé da serra no final da estrada da Dona Francisca, o Rodrigo, o Peterson e o Mr Heils.
No caminho já estava um dia lindo, com poucas nuvens no céu e um tempinho abafado.
Iríamos enfrentar outro desafio além da subida: O Calor.
E realmente estava muito quente.
Encontramos os três que fecharia o grupo, conversamos um pouco e perna pra que te quero, ‘bora subir a Dona Francisca.

Foto Rodrigo
Que dia maravilhoso estava, como disse poucas nuvens e uma paisagem linda.
O pessoal estava com uma pressa danada – rs – saíram em disparada, foi ai que o Marcos e o Lyra me avisaram do meu pneu traseiro que estava um pouco mucho, parei num posto e logo em seguida o Arce também calibrou o dele.


De lá nos encontramos com o bando já começando a subir a serra. E olhe que serra, uma subida duca, que além dela nosso grande amigo calor estava marcando presença.
Eu pingava bicas, gastei toda a água da caramanhola que tinha posto no ponto de encontro, mas me refrescou muitíssimo bem, senão fervia fácil no calor da gota que estava.




Paramos no mirante pra tirar algumas fotos e nos reunirmos novamente, porém o calor estava demais e achamos uma torneira que tinha uma água trincando de gelada, o coisa boa, recarreguei minhas caramanhola e a água do camelback e aproveitei e lavei meu rosto, pois a sobrancelha não estava mais fazendo o papel dela, pois o que entrou de suor e protetor no meu olho não era brincadeira, subi a serra com os olhos ardendo rs...

Partimos de lá e fomos subindo com o sol a pino na moleira, isso que não era nem 10 da matina, imagine o resto do pedal - calma, pois mais pra frente iria mudar – de 5 em 5 minutos eu jogava água na cabeça e no pescoço sem deixar ir na cara por causa da ardência nos olhos e paramos numa cachoeira muito bonita.

Desci pra me refrescar nela e eis que aparece uma cobra coral – num comentário no blog do Luis o nosso grande amigo montanhista Jops disse que era verdadeira a menina, rs, caraca ainda bem que fotografei e a cobra foi embora e deu pra se refrescar com mais calma.

Saimos da cahoeira e fomos pedalando até uma estrada que dava – no bom sentido – numa represa.
Até chegarmos lá, passamos por varias hortênsia e paisagens legais, a região realmente é muito bonita.


Chegamos lá nos reunimos, comemos algo, os mosquitos quase nos comeram vivos e nada do povo vir.

Esperamos um tempão, ai chegou o pessoal, falando que o Renato teve um problema na magrela e voltou pra já se encontrar com a van.
Partimos em direção a outra cachoeira, aonde deveríamos ter parado pra encontrar o pessoal, uma vez que aonde estávamos esperando, um senhor que diz que era quem cuidava da represa, disse que não poderíamos nadar lá, uma pena pois estava muito convidativo.
Subimos uma boa parte e sempre um cutucando o outro pra ver quem chegava primeiro, revezando um com outro e dando risada, muito divertido o pedal, descemos e finalmente encontramos a cachoeirinha.



De lá aguardamos os “atrasadinhos” – rs - e seguimos para Schroeder.
Agora um capitulo a parte.
A adrenalina foi à milhão na descida, conversando com o pessoal depois, foram uns 5 km só descendo a estradinha de chão batido, sem muita pedra, ah sim, acho que a única pedra que tinha no caminho furou meu pneu traseiro.
Por sorte o Marcos estava atrás e me esperou, pois eu com duas câmaras, uma estava vazando no bico e a outra não entrava no buraco do aro, que saco, nisso os mosquitos fazendo uma nuvem em cima de mim só revezando pra me morder
auhdaushdauhdaushaushaus.
Troquei a câmara, enchi o pneu e seguimos para cidade.
Lá chegando, nos perdemos, perguntamos pra Deus e o mundo, aonde era o bendito centro. Achamos, paramos num único posto e por coincidência o pessoal estava comendo algo e dopo chegou o restante.
Nisso que o tempo resolve mudar totalmente, caiu um toró danado, de lavar biker, bike, asfalto, tudo...
Todos recarregados, seguimos num pelotão para irmos a Joinville, com a chuva nos refrescando.
Até um certo momento consegui acompanhar o pessoal, que estavam numa media de 35~40 km/h, mas como tinha mais uns 13 ou 15 km – agora não me lembro – pra pedalarmos até chegar no ponto de encontro, fui diminuindo o ritmo e curtindo a paisagem.
Como estava chovendo, não tirei mais foto alguma, mas realmente é como sempre falaram:
Santa e bela Catarina, lugares lindos, paisagens maravilhosas.
Cheguei a Joinville descansei um pouco e fui atrás da saída pra pegar o bendito Posto Rudnick, que descobri que estava a 8 km ainda daonde eu estava.
Ainda bem que continuava chovendo, pois estava fervendo e a temperatura estava bem agradável.
Pois bem, depois de mais 8 km finalmente cheguei ao posto, já tinha um pessoal trocado, outros guardando as magrelas.
Troquei-me aguardei o restante chegar, comi alguma coisa e bora para Curitiba.
No fins das contas chegamos em Curitiba as 21 hrs, cada um pegando seu rumo, liguei pra patroa e dei carona ao Fabio até o restaurante madalosso.
Fechei o pedal com 118,66 km e com media de 19,4 km/h.
Belíssimo pedal pra fechar bem o ano.
Agora, se parar de chover é so os pedalzinhos do trabalho e alguns com o guri...

6 comentários:

  1. OPAZ, ótima média considerando que subiram a D. Chica... a região ali e muito bonita, ainda mais nessa época em que as hortensias ainda estão bonitas.

    PEDALAR, VIVER E VICE-VERSA
    O RESTO É SÓ CONVERSA...

    Intepz,

    JOPZ

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  2. Pois é, diz que é verdadeira a bichinha!!

    Abraço

    Luiz

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  3. mais um relato,, o foda de não ir nos pedais, são os relatos,, que merda!!!!!

    :D

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  4. Legal o pedal.
    Não sei se teria perna pra tanto.
    Abraços

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  5. Minha mãe sempre me faz a mesma pergunta: para saber se a cobra coral é verdadeira a gente faz o que? PERGUNTA PARA ELA: DONA COBRA, A SENHORA É VERDADEIRA? hahahaha...

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  6. como assim Joinville? Vai que foi por isso que meu pedal deu 101.6km e o seu 118km :-)!

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