A bicicleta não é apenas uma ferramenta de transporte, mas um meio de emancipação, uma arma de libertação. Liberta o espirito e o corpo das inquietudes morais e das doenças físicas do mundo moderno, da ostentação, da convenção e da hipocrisia aonde a aparência é tudo, mas não somos nada. By Paul de Vivie



domingo, 11 de dezembro de 2022

Os pançudos e o butia

Combinei com Marlon um pedal lá no quintal dele, as colônias de SJP.
Precisava sair um pouco de casa - mudança, stress trabalho, funções diversas -e nada melhor que um pedal fora da onde estou acostumado e em boa companhia.


Os pançudos e o butia kkkk
Um dia antes fui ver como que estava a magrela, para não ter surpresa no dia do pedal. 
Como mudamos, o bicicletario, fica agora próximo a portaria, bem seguro, mas que da pra ver as bikes mais fácil.
Vi que o pneu de trás estava murcho, peguei meu kit e me deparei que só tinha uma camera reserva.
fui na caixa de tranqueiras e peguei mais 2 câmeras e desci pra arrumar o pneu. 
Troquei o furado por um bom, fui remendar o que estava e descobri que não tinha cola e no total 3 câmeras furadas que não tinha arrumado.
PQP, como iria num pedal sem camera reserva? ja era 19h qdo terminei e falando com Marlon, ele tem uma 29, então não tinha camera reserva pra mim.
Ele comentou que teria algumas bicicletarias no caminho das colônias e poderíamos comprar antes de pegarmos estrada de chão.
Acordei cedo, fui muito devagar pra SJP, desviando de tudo para não furar o pneu, me encontrei com Marlon e passamos em 3 bicicletarias e tudo fechada.
Na ultima, o dono estava abrindo e me vendeu uma camera, cola e remendos.
Nossa, estava feliz e seguro agora, se acontecesse algo...
Tudo certo, seguimos pro pedal, sentido represa do Miringuava.


Quando estávamos voltando para o asfalto, para irmos embora, senti meu pneu de trás, murcho e batata, estava furado.
Pense numa pessoa feliz em trocar a camera pois tinha uma reserva? kkkk
Depois disto, fomos ate o centro de SJP e nos despedimos.
Estava bem calor e proporcionalmente cansado, pra ter uma ideia demorei 1h e 23m pra vir de SJP até em casa, pela marechal, estava podre, cansado, com o calo doendo e pra ajudar vento contra o caminho todo.
No final fechei em 80km e com varios pedais programados pra Deus sabe quando...







domingo, 20 de novembro de 2022

10hrs pra ~100km???

Exatamente isto.
Ricardo me chamou pra fazer o pedal da "câimbra com certeza" pois nos dois estamos lasanhas e com muito tempo que não pedalávamos um "longão", digo assim, pois nosso máximo individualmente de distancia, era de uns 40~50km.
Sai de casa as 6h:30m de casa pra nos encontrarmos as 7h no posto Pit Stop em Pinhais.
foi a primeira de muitas paradas de muita prosa. 
Estava frio e fui bem agasalhado, tirando quase no meio da tarde o resto da roupa, pois estava um vento bem gelado.
Passamos por Pinhais, para pegar a estrada ecológica, saindo dela pegando o caminho que sempre pego pra ir na Abessfi, sentido Quatro Barras, aonde paramos pra tomar um café da manhã.



E dá-lhe prosa, ventinho gelado, areião, sol de luz de geladeira e algumas paradas pra tomar um ar kkkk
Já em Piraquara entre uma parada e outra, Ricardo sentiu que o pneu de trás estava muchando.
Paramos numa sombra bem gostosinha e ele trocou o pneu.



kkkk demoramos uns 15 minutos entre trocar o pneu, tomar uma agua, prosear e finalmente ele terminar de arrumar o pneu.
Foi eu subi na magrela, foi a vez do meu pneu kkkk
Arrumei, depois disto, passamos por varias subidas e descidas, muito caminhão passando, levantando o areião e finalmente chegamos num barzinho que fomos almoçar.
Comemos um hambúrguer e um pão com ovo que estava uma delicia.
Seguimos pedalando, proseando, parando pra tomar uma agua até chegarmos na Colônia Santa Maria.
Lá começou a dar uma esquentada, aonde o sol estava mais forte um pouco e como os dois cabeções não levaram protetor solar, a saída foi usar minha bandana de pescoço como lenço para tapar o sol na nuca.
Depois de pararmos mais um pouco para tomar uma agua - não me deu câimbra, só no Ricardo, ao longo do pedal - chegamos na 277 e seguimos cada um pra sua casa.

No final, quando cheguei em casa, estava podre, mas muito feliz, que não me deu câimbra e não desci nenhuma vez pra empurrar a magrela. 
Tomei um banho, almocei e enrolei pra não dormir a tarde, pois cheguei as 15:30 e consegui me segurar até as 22h, quando capotei...
Agora é tentar voltar a treinar pra passarmos dos 3 dígitos...

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

VELÓCIO: UM PILAR DO CICLISMO

 


Achei uma postagem interessante sobre o Paul de Vivie, dono da frase que estampa a logo do blog.

Reproduzo abaixo e no fim creditarei novamente.

Sr.Paul de Vivie, mais conhecido como Velócio, muitos o adoram mas poucos conhecem o seu legado. Hoje, quando você está escolhendo qual a melhor relação de marchas para a sua bike, pense em agradecer a esse homem. Esse texto é em sua homenagem!

O Sr. Paul de Vivie , um francês nascido perto de Saint Etienne em 1853 tem a honra de ser tido uma vida dedicada ao ciclismo… vamos a alguns dos seus legados:

  • Inventou o “Câmbio de Marchas” na bicicleta;
  • Criou e difundiu o termo Cicloturismo (Cicloturisme, em francês);
  • Fundou o jornal “Le Cycliste” (O Ciclista, em francês);
  • Criou o primeiro clube de ciclismo francês;
  • É o pai dos eventos de bicicleta não competitivos de longa distância (Audax, Randonnée e outros).

Porém para muitos Sr.de Vivie ficou mais conhecido pelo seu apelido: VELÓCIO, nome que misturava as palavras “velocidade” e “bicicleta” (velocité e Vélo, respectivamente, em francês).
Um verdadeiro apaixonado pela bicicleta, ao ponto de fechar sua indústria de manufatura de Seda para montar outra, dedicada ao ciclismo. Num primeiro momento, trazia bicicletas da Inglaterra, passando depois a fabricá-las.

Como nasceu a ideia da troca de marchas …

Como disse anteriormente, De Vivie importava bicicletas da Inglaterra. Em 1889 ele fez uma bicicleta própria, chamada La Gauloise. Que possuía uma corrente e uma única engrenagem. De Vivie estava pedalando na Col de La République (10 km a sudeste de St Etienne) em 1889, quando um de seus leitores o ultrapassou – fumando um cachimbo. De Vivie sentiu-se desafiado, mas também encurralado: se ele reduzisse a relação, ele iria mais devagar no plano. Mas na engrenagem que ele usava, ele também não conseguia escalar colinas rápido. Seu projeto usava engrenagens epicíclicas e planetárias, escondidas no cubo traseiro. De Vivie criou o Câmbio (Desviador). Seu primeiro tinha duas rodas de corrente.


A corrente teve que ser levantada à mão de um para o outro. Ele então colocou duas rodas de corrente no lado esquerdo. A combinação deu-lhe quatro marchas.  Em 1901, Velocio combinou sua invenção com a engrenagem de proteção de quatro velocidades do como o quadro Whippet inglês, que usava uma roda de corrente dividida. Pedalar para trás faz com que as duas metades da corrente sejam abertas. As trancas então garantiam o uso em uma das quatro posições.


O desenvolvimento de De Vivie apareceu em seu Cheminot, o primeiro Cambio. Ele negligenciou a retirada de uma patente e fez pouco dinheiro com uma invenção que mudou o ciclismo.
A primeira produção em série de sua invenção foi feita em 1906 e não foi amplamente aceita no início. Os organizadores do Tour de France, por exemplo, disseram que era para vovôs, deficientes e mulheres. Velócio, no entanto, estava desfrutando a invenção e poderia, sem grandes esforços, escalar o Col de la République com a opção de trocar as marchas na bicicleta, o que o deixava à frente de todos os ciclistas que se encontravam na subida das montanhas.

O Pai do Randonneuring…

Ele foi um dos primeiros Randonneurs (ciclistas de longa distância) do seu país, com rotas de até 40 horas com bicicletas bastante antigas e alguns tempos bastante decentes para o material que ele teve neste momento, alegando que o ciclismo, apesar de ir a um ritmo alegre, era muito melhor para desfrutar a viagem e as paisagens do que andar de trem ou de carro.
Após essas incursões que ele fez com sua bicicleta em toda a França, uma série de passeios foi iniciada como o ainda existente Fléche Vélocio, 360 quilômetros de corrida francesa não competitiva para tentar fazer em menos de 24 horas por times entre 3 e 5 uma turnê que estava saindo de diferentes partes do país e estava dirigindo-os para o mesmo destino, onde todos se reúnem.


O Legado de uma vida…

Velócio foi morto por um bonde aos 77 anos quando ele recuou para evitar um carro. Certamente, teria sido uma vida muito mais longa, se não fosse por esse infortúnio, era o que hoje se chama “um ambientalista convicto”, grande amante da natureza, vida saudável, vegetariana e anticomunista.

Hoje ainda são considerados como referência “os sete mandamentos do ciclismo” que ele deixou como legado:

1.Faça poucas e rápidas paradas, sem perder o ritmo;
2.Coma antes de sentir fome e beber antes de ter sede, com frequência, mas em quantidades menores;
3.Não alcance uma fadiga anormal que o faça perder o apetite e dormir;
4.Vista-se antes de ficar frio, descobrindo antes de ter calor. Não tema o sol, o ar ou a água;
5.Pelo menos durante a pedalada remova da dieta a carne, vinho e o tabaco;
6.Não force, nunca exceda seu limite, especialmente durante as primeiras horas, quando você se sente mais disposto;
7.Nunca pedale pelo orgulho.

Os anos que passaram e essas ideias ainda são relevantes.
Finalmente, algumas frases de seus artigos na revista Le Cycliste, bastante memoráveis:

“A bicicleta não é apenas uma ferramenta de transporte, mas também um meio de emancipação, uma arma de libertação. Espírito livre e corpo de preocupações morais, doenças físicas da vida moderna, brilho, convenção, hipocrisia, onde a aparência é tudo, onde parecemos, mas não somos nada “.

“Depois de um longo dia em minha bicicleta, eu me sinto refrescado, limpo, purificado. Eu sinto que estabeleci contato com meu ambiente e que estou em paz. Em dias como esse, estou permeado com uma profunda gratidão pela minha bicicleta. Mesmo que não gostei de andar, eu ainda faria isso para a minha paz mental. Que tônico maravilhoso para ser exposto a luz do sol brilhante, chuva molhada, pó que asfixia, névoa gotejante, ar pesado, ventos punitivos! Nunca esquecerei o dia em que subi o Puy Mary. Havia dois de nós em um bom dia em maio. Começamos no raio de sol e tiramos a camisa. No meio do caminho, as nuvens nos envolveram e a temperatura caiu. Gradualmente ficou mais frio e úmido, mas não percebemos isso. Na verdade, aumentou o prazer. Nós não nos incomodamos de vestir nossas jaquetas ou nossos capes, e chegamos ao pequeno hotel no topo com riachos de chuva e suor escorrendo pelos nossos lados. Eu entorpeci de cima para baixo “.

Atualmente, ciclismo e cicloturismo são desenvolvidos por milhões de pessoas em muitos lugares do mundo, sendo que os anos passam e as mesmas sensações descritas por Velócio permanecem vivas no cotidiano da nossa VIDA DE CICLISTA!

Copiado daqui.

terça-feira, 10 de maio de 2022

Pedal de sabado

Sabado passado fiz mais um pedalzinho. Queria ter ido ao encontro de um amigo, mas iria ser longa a volta então preferi pegar outro rumo.





segunda-feira, 2 de maio de 2022

Pedal 1º de Maio

Ontem fez 1 ano que Paulinha foi extubada e para brindar a vida, fizemos um churrasco na associação em Quatro Barras.
Fui pedalando, enquanto Paulinha deixava Lucas na casa de um amigo, foi de carro com o Lenny.


Chegando lá, Paulinha e Lenny, não haviam chego ainda, fui tomar uma ducha e me encontrei com um casal de amigos aguardando os dois chegarem.
Acendemos a churrasqueira, tomamos algumas, os dois chegaram e comemos e tomamos muitas.


Brindamos, conversamos, até que chegou uma hora que Lenny de tão cansado, começou a chorar, Paulinha pediu pra abrir a porta do carro, Lenny correu até lá e ficou, estava louco pra ir pra casa kkkk
Com isto, desmontei a bike, baixei o banco traseiro do carro e Lenny foi solto feliz da vida pra casa.

Por fim pedalei quase 22km em menos de 1hora, achei bom, visto que estava um vento contra e fazia tempo que não pedalava.


segunda-feira, 25 de abril de 2022

Pedal de Sabado

Novamente Lucas me chamou prum pedalzinho. 
Desta vez, com tempo, pedalamos um pouco mais.

No meio do caminho, uma senhora gritou que eu parecia um ator de novela e me abençoou kkkk
Sai com o ego inflado.
Lucas so ria aushduashdausdh.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Lenny

Esta semana minha cunhada veio pra casa e trouxe uma mala com algumas mantas.
Deixei a mala jogada do meu lado e o Lenny achou que fosse a caminha dele e sentou e ficou do meu lado o tempo todo.




Fofo demais ne?
Percebi que as alças estavam incomodando meu veinho e troquei pelo cobertor dele.
Agora ele tem duas camas, uma na sala, outra aqui no quarto da bagunça.



 

terça-feira, 19 de abril de 2022

Pedal da Pascoa

Como era feriado na sexta, aproveitamos e ficamos por aqui. então fui dar uma corrida na sexta de manhã.
Cidade estava lotada de turista, mas sem aquele movimento típico.
No sábado ficamos em casa, fazendo absolutamente nada.
No domingo de pascoa, Lucas me chamou pra dar um role pra abrir o apetite.
E lá fomos nos.




Pedalzinho de quase uma hora bem tranquilo. Depois almoço com a família e comilança.



Mais um belo final de semana.

Meia Maratona de Bal. Camboriú 10.04.2022

Em dezembro, minha madrasta me desafiou a correr a meia maratona em BC.
Pensei, ah em 4 meses daria pra correr e treinar pra fazer 21 sem problemas.
Ledo engano.
Não corri, não treinei, me lesionei, mas mesmo assim fui...
Pra correr 10km kkkk
Consegui mudar a tempo, para não perder a inscrição.
Queríamos muito ir, pois fazia muito tempo que não víamos minha mãe e de quebra a nona, que está passando um tempo por lá.
Chegamos na sexta dia 08/04 e já fomos direto pra casa da mãe visita-la.

Nona, estava vendo a novela e não quis tirar foto kkkk.
Ficamos bebendo até tarde e fomos depois pra pousada dormir, pois no sábado, fomos nos encontrar com um amigão que estava na cidade também, além de ter a corrida de 10km.


Curtimos a praia, depois fomos andar e comer algo. Eu tinha que dar uma descansada, pois a prova era as 17h:30m pela areia ainda.
Combinei com Paulinha que iria de carro, pois como estávamos próximo da mãe, perto do Cristo e a largada, seria na barra sul, pelo transito que sempre tem em BC, não compensaria ela ir me levar e ficar ou voltar pra casa.


Demorei 30min pra chegar na barra sul de tanta gente que teve a mesma ideia minha, achei um estacionamento e fui correndo pra largada.

Olhe o mar de gente que tinha, mas estava de boa, com fone, relaxado, pois mesmo não treinando, sabia que correria tranquilo os 10km.



No percurso, como era na areia, fui procurando meu pai e depois o Thiago e por fim, minha mãe e Paulinha, mas não vi ninguém.
Sem problemas, imaginei que como iria sair a noite e com minha nona ficava difícil sair, fiquei tranquilo que depois iria conversar com todos.
Antes de chegar na largada, ouvia um gurizinho gritando, mas como estava de fone, nem dei bola.
Es que ele entra na minha frente e era meu irmãozinho que estava torcendo por mim.
Estava ele, meu pai e a Silvia, passei por eles e nem vi.
Me deu um animo e finalizei a prova com 1h e pouco. 

Dei um tempo, peguei o carro e fui pra casa, comemorar com Paulinha.
Dormi um pouco e de lá, fomos encontrar com Thiago e Karla, para jantar com meu pai.
Após o jantar, fomos nos quatro conhecer o Espaço San Miguel, tipo um Cadore, bem bom, preços bons, comida boas e claro, muita risada.
No domingo acordamos tarde, fomos na mãe nos despedir, pois iriamos almoçar com outros amigos, desta vez em Itajaí.


Demos uma passada no hotel do pai, pra dar tchau, ver como Silvia foi na corrida e de lá, fomos pra Itajaí.
Tinhamos comprado uns presentes pros guris e nosso afilhado e aproveitamos pra dar e almoçarmos juntos.



Churrasqueamos, curtimos muito a todos e seguimos viagem pra casa.
Pensávamos que iriamos pegar um transito danado, mas em 2h e 30m chegamos em Ctba.
Foi um baita de um final de semana. 
Que venham os próximos.