A bicicleta não é apenas uma ferramenta de transporte, mas um meio de emancipação, uma arma de libertação. Liberta o espirito e o corpo das inquietudes morais e das doenças físicas do mundo moderno, da ostentação, da convenção e da hipocrisia aonde a aparência é tudo, mas não somos nada. By Paul de Vivie



segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Ctba -São Luiz do Purunã - Ponte dos Arcos - Porto Amazonas - Lapa

Voltando a fazer pedal de 3 dígitos, Marlon me convidou a fazer a saga em epigrafe.
Como iriamos fazer um pedal longo, peguei o bar end da Trek pra por na Giant, para ficar mais confortável e o bagageiro pra levar o alforge.

A judith ficou depenada, tadinha...

Acordei as 5h da matina, pois o combinado era estar na Havan do Barigui as 6h. 
Inicialmente iriamos de carro até o pedágio, mas não conseguimos com as patroas então fomos no modo rutz mesmo.
Saímos eu, Marlon e Giuliano.

A parte engraçada é que no mesmo horário, meu guri tava voltando da balada com uns amigos.

As 8h estávamos chegando no pedágio. Comemos algo e seguimos pra ponte.

O tempo estava muito ameno, um ventinho gelado, mas agradável, o que ajudou bastante no nosso adiantamento, uma vez que iriamos voltar de Lapa por ônibus.
Tinhamos que chegar antes das 16h, pois o próximo somente as 20h.
Paramos numa capela de 1789 pra tirar umas fotos e descansar, antes de irmos pra ponte dos arcos.




No caminho pra ponte, meu pneu estava muchando, mas como estávamos quase chegando, deixei pra arrumar aguardando o trem passar.


Chegando na ponte, encostei a magrela e tirei o pneu para trocar a câmara.
Como o trem não passava, deu tempo de remendar a câmara e ainda fazer um manchão no pneu, para seguir pedal.
Um adendo, o burrão aqui, colocou o pneu ao contrario do giro e só deu cabo quando chegamos na rodoviária kkkk.
Lembramos de algumas noticias sobre a ponte e resolvemos seguir a dica, que era aguardar entre 20 a 30 minutos, para depois passa-la.




A ideia era fazer um vídeo no chegada, como foi feito e


Outro atravessando a ponte.
Porém aguardarmos 20 minutos e nada, 30, 40, 45 minutos e nada do trem passar.
Ficamos preocupado com nosso horário e decidimos - a contra gosto - passar mesmo assim.
Foi os 5~10 minutos, mais angustiante da minha vida, batimento cardíaco a milhão e assim fomos.
Nem filmamos nada, pois não tinha como, numa mão estava empurrando a magrela e na outra o * de tanto receio do cazzo do trem nos pegar no meio da ponte.
Foi tenso mais graças a Deus, não aconteceu nada.




Saímos da ponte, ficamos pedalando cerca de uns 2km pelo trilho, até pegar uma estrada para pegarmos um Haras pra cortar caminho para Porto Amazonas.








Margeando o rio Iguaçu, passamos no Haras Valente sem maiores problemas, chegando próximo das 13h em Porto Amazonas.
Lá passamos num mercado, compramos umas cervejinhas, umas porcarias e fomos numa praça almoçar.
Fizemos contato com as patroas, para avisar que estávamos bem e quase chegando em Lapa.
A ideia era ir mais por dentro ainda, mas tem uma balsa para atravessar o rio Iguaçu que soubemos que estava desativada, então pra não perdermos mais tempo, fomos via asfalto até Lapa.
Comemos, enrolamos um pouco e zarpamos.
A distancia de Porto Amazonas a Lapa é de 32 km.
Um sobe e sobe sem fim, pior que o Cerne, na minha opinião de pedalante fora de forma.


Mas com fone de ouvido baixei a cabeça e pernas pra que te quero.


Confesso que em alguns trechos empurrei, pois nem na vovozinha estava dando conta da subida.

Depois de quase 2h:40m chegamos na Lapa.
Paramos num mercado, para comprarmos cerveja e fomos direto para rodoviária.
Lá chegando, o guia só iria vender a passagem se o motorista autorizasse levar as magrelas no bagageiro.
Momentos de tensão, até o busão chegar, já bolando um plano b caso não rolasse.
Busão chegou as 16h:40m e deu tudo certo, as magrelas, tinham que ir sem rodas no bagageiro e pronto, só descansar.

Tomamos umas cervejinhas e dopo de 1h:30m estávamos na rodoviária de Curitiba.
Nos despedimos e as 18h mais ou menos, estava em casa.
Fechei com 130 km em 10hrs de pedal.


Fotos e videos minhas, do Marlon e Giuliano.