A bicicleta não é apenas uma ferramenta de transporte, mas um meio de emancipação, uma arma de libertação. Liberta o espirito e o corpo das inquietudes morais e das doenças físicas do mundo moderno, da ostentação, da convenção e da hipocrisia aonde a aparência é tudo, mas não somos nada. By Paul de Vivie



segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Novo Alforge

Depois de muito tempo com meus alforges, finalmente encontrei um barato e mais pratico pra por na magrela.
Procurando com calma, acha de tudo no marketplace.






terça-feira, 20 de outubro de 2020

Cargas

 Num dia o cpu com meu note no alforge e 

no outro o mesmo alforge com o note e um tapete para exercicios...


Cheia de amostras e 


Antigo alforge completo. Note a diferença de cor. 
Um usava quando trabalhava no portão e outro ficava guardado...




sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Um relacionamento quase eterno - Transpirando.com

Como sabem, comprei a trek 820 do Rodrigo do site transpirando.com.
Na época ele tinha me dito que tinha feito um post para a trek, salvei nos meus favoritos, mas decidi postar para complementar a historia da magrela no blog.
Copiado inteiramente daqui: 



Minha querida,

Comecei a sonhar com você antes mesmo de te conhecer. Engraçado, né? Não sabia como seriam as suas curvas nem se você era loira ou morena. Não sei o que aconteceu, acho que foi algo que despertou dentro de mim.

Como todo adolescente, não conhecia nada sobre o mundo. Não entendia a sua personalidade nem tinha ideia de como tratar você. Não sabia se gostava de carinho ou de uma mão mais forte tocando em seu corpo. Bem, eu ainda nem te conhecia, lembra?

Comprei algumas revistas para tentar entender melhor como estas coisas funcionavam. Li tudo o que podia e me envergonhei por não ter experiência nenhuma neste tipo de relacionamento. Mas quanto mais aprendia, mais te queria. Acho que você chegou a virar uma obsessão.

Agora eu te queria, não tinha mais volta. Só faltava tomar coragem para te encontrar.


Numa terça de tarde foi quando te vi pela primeira vez. Primeiro te olhei meio de lado, como se não quisesse nada. Depois perdi o medo e puxei papo. Lembra quando peguei pela primeira vez na sua mão? Você não reclamou e foi aí que perdi a vergonha. Te olhei cuidadosamente, sem medo. Cada detalhe, cada pedaço de seu corpo passou em revista. Eu já não tinha pudores.

Sem pensar nas consequências assinei os papéis e te levei para casa. Achei que iríamos nos divertir bastante, mas nada além disso. Eu estava errado: acabei me apaixonando.


Por quatro anos seguidos eu só pensei em você. Sábado pela manhã era o seu dia, além das quartas à noite. Claro, saíamos em outras ocasiões, mas estas eram sagradas.

Lembra da primeira vez que fomos até Morretes juntos? Sim, foram muitas aventuras, uma melhor que a outra. Você sempre ali, me ajudando nos momentos difíceis e sorrindo nas horas felizes.


É, eu sei que chegou uma hora que entramos em crise. Sim, eu concordo: o erro foi meu. Outra paixão apareceu na minha vida e te deixei de lado.

Te esqueci por quase cinco anos.

Saíamos esporadicamente, mas já não era a mesma coisa. Não te dei mais atenção, não te cuidei. Mas você soube esperar; no fundo tinha certeza que eu voltaria.

E um dia, meio que com vergonha, resolvi te convidar para sairmos de novo. Você não falou nada e me acompanhou, silenciosamente. Pensei que seria só uma aventura, algo que depois poderíamos esquecer de novo. Mas não, eu estava errado.

Saímos andando e deixei o vento bater na minha cara.

Eu parecia um menino de novo, lembrando de tudo o que tinha acontecido com a gente. A paixão voltou e não te larguei mais. Na verdade acho que ela só aumentou. Eu fiquei mais velho e o furor da juventude deu lugar para a ponderação da vida adulta. Agora eu sabia o que queria.

Aproveitamos muito e transpiramos juntos, reconhecendo um ao outro.

Passamos um tempo felizes, com a certeza de que a paixão iria durar para sempre. Mas o tempo tinha cobrado o seu preço.

Sim, eu sei, nós dois envelhecemos.

Você, com aquelas pintas amarelas pelo corpo e um rangido nas articulações; eu não fiquei atrás: sulcos no rosto e um cabelo mais ralo. É, já não éramos adolescentes.

Eu não queria pensar nisso, mas dezesseis anos juntos tinham cobrado o seu preço. Não tinha mais jeito.

Minha querida, o dia chegou.

Não pense nisso como uma separação. Pense como uma nova fase da nossa vida. Não vou mais abusar de você e exigir o que não pode dar.

Não fique triste!

Ainda sairemos juntos, mas de uma outra forma, mais leve e mais solta. Nada mais de estradas esburacadas ou montanhas intermináveis.

Agora vamos passear no parque. Vamos ver o por-do-sol e tomar um sorvete juntos.


Não fique com ciúmes; o tempo que passamos juntos foi muito especial. Nunca esquecerei o apoio que me deu em todos estes anos.


Querida, cada centímetro dos milhares de quilômetros que trilhamos juntos está guardado no meu coração.

Aproveite a sua aposentadoria, relaxe os pés e curta a vida. Você merece!

Sensacional!!
Post feito em 2009, trek ficou parada 1 ano, depois comprei e desde então, ela hora tem descanso, hora não kkk.
Seguimos em descanso, mas uma hora voltamos...

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Bikes alemã

Já fazem 4 anos que meu irmão e a Dani se mudaram pra Berlim.
Ele era advogado aqui no Brasil e foram de mala e cuia a Berlim, largou tudo e virou bike messenger.
Admiro muito eles por isto, sem suporte algum, foram na cara e na coragem pro outro lado do mundo e se encontrou pedalando fazendo o que gosta.
Abaixo as bikes que eles tiveram neste período, uma mini copia do meu post da evolução das bikes.

















Estas duas foram as primeiras que eles compraram, lindas, com trava no garfo e farol com dínamo. 
Como não tinham planos na época, como agora, de ter um carro, estas duas foram o modal deles pra desbravar Berlim e se locomover.
Porém, como era pesadas e pouco pratica para fazer entrega, acabaram vendendo, a feminina foi pra roma e a masculina ficou em Berlim.
Confesso que gostaria muito de ter pedalado nelas, mas acabou não dando tempo.
Depois comprou esta speed antiga, que também se mostrou pouco hábil, para pedalar com entregas.




Pela foto, da pra perceber que não era uma boa geometria para ele e acabou vendendo.
Ele se encontrou mesmo foi com a Merida, que ja fechou mais de 40 mil km.




Esta é guerreira, ja trocou n vezes a relação, fora a correntes, que perdeu a conta.
Muitos colegas dele indicavam uma fixa para ele não ter muito gasto e poder deixar na rua sem preocupação, então ele comprou esta.



Acabou usando pra treinar em casa com rolo, mas não se adaptou e acabou vendendo também.
Depois desta, encomendou uma cargueira, para aumentar o volume das entregas e aproveitar pra ajudar na mudança.
Como a magrela estava em produção e não ia dar tempo de chegar para a mudança, um amigo dele emprestou um "caminhão"para ele usar na mudança.


Pra se ter uma ideia, coube numa viagem, toda as coisas maiores deles no "caminhão" e os menores ele levou na merida.

Mochila que ele levou o rolo e uma bota pra pedalar no inverno.


Videozinhos dele pedalando o caminhão. 
Tem motor elétrico que vazia a autonomia é de 45 km e carregada de 20 km. Finalizando a mudança, deu 2 dias, foi avisado que chegou a nova cargueira. 
Como comprou de um amigo que tem um bike shop, ele foi lá ajudar a montar.









No bicicletário do prédio.

Disse que apesar de ter a parte da frente, é bastante ágil e fácil de manobrar, sem contar que pelo tamanho é bem leve e pratica, bom pra quem pedala diariamente entre 80 a 100 km.
Agora é esperar passar tudo isto, juntar uma grana e curtir com o mano Berlim.